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A primeira referência documental relativa a Alportel data de 1518, quando era Grão-Mestre da Ordem de Santiago, D. Jorge, filho ilegítimo do rei D. João II. S. Brás era, então, uma Ermida anexa à Igreja de Santa Maria de Faro. Ainda no reinado de D. João II, S. Brás de Alportel passa para o domínio directo da Coroa, entrando no património da Casa das Rainhas, porque o rei D. Afonso III não confirmou a doação da localidade à Ordem de Santiago, que havia sido feita por D. Sancho II.
Em 1591, o Bispo D. Francisco Cano ordenara que na Igreja de S. Brás se colocasse um sacrário, elemento indispensável para que o templo pudesse ser elevado a igreja matriz. Assim nasceria a freguesia de S. Brás. Em 1601, numa Bula concedida pelo Bispo Fernão Moniz de Mascarenhas, S. Brás é referido já não como templo ou igreja, mas como lugar. Anos antes, desde 1577, os dicionários corográficos chamam-lhe ou freguesia ou lugar. No ano de 1607 dá-se a separação de alguns povoados que hoje pertencem ao concelho, das suas regiões de origem.
A história contemporânea de São Brás de Alportel tem origem em 1912, quando o deputado Machado Santos apresentou ao Congresso um projecto de Lei para a criação do concelho de Alportel, que era então a freguesia rural mais populosa do concelho de Faro (ao qual viria a ser subtraída) e mesmo de todo o País, quer em área, quer em população (na altura rondava os 12 500 habitantes). Machado Santos, que era grande amigo do sambrasense João Rosa Beatriz, empenhou nessa tarefa grandes esforços até que alcançou a concretização dos seus desejos.
Em 1 de Junho de 1914 é publicada no Diário do Governo a elevação a Município da freguesia de S. Brás com a denominação de concelho de Alportel com sede na Aldeia de São Brás, donde a designação de São Brás de Alportel. O primeiro administrador do novo concelho foi o alportense João Rosa Beatriz, que mais tarde foi Cônsul em Marrocos.
A igreja de São Brás remonta, provavelmente, ao século XV. Era um templo de uma só nave, pois era uma capela “curada” anexa a Faro. Após a elevação da localidade a freguesia, nos meados do século XVI, logo se iniciaram as obras de reconstrução do templo. A responsabilidade de edificação do novo templo era da população local, que era então de seiscentas pessoas. A igreja estava praticamente concluída em 1565. Em 1587 o bispo do Algarve, D. Jerónimo Barreto, ordenou que o retábulo da capela-mor fosse dourado e pintado.
O terramoto de 1755 danificou o templo, nomeadamente a ousia que foi derrubada, mas de imediato o prior ordenou a sua reconstrução. Relativamente à talha, somente sobreviveu um retábulo setecentista proveniente da primeira capela do lado da epístola, junto ao cruzeiro. De grande valor é o património escultórico, composto por cerca de vinte imagens dos séculos XVII a XIX, de que se destaca a imagem de S. Libório do século XVIII.
Quando se efectuou a transferência da sede do bispado algarvio de Silves para Faro surgiu a necessidade de construir uma nova residência de Verão para os mais altos membros do clero da diocese.A localidade escolhida foi São Brás de Alportel, sendo os bispos D. Simão da Gama e D. António Pereira da Silva os responsáveis por grande parte das obras.
São Brás de Alportel é uma vila portuguesa no Distrito de Faro, terra de bons ares, a freguesia é rica em qualidades ambientais, testemunhadas pela implantação do Sanatório Carlos Vasconcelos Porto, em inícios do século passado.
Grande parte da sua flora é constituída por mato, com vegetação densa, mas em algumas áreas podemos encontrar espécies arbóreas de tradição mediterrânica, como sobreiros, medronheiros e azinheiros.
No montado de sobro da antiga Serra de Mú, extrai-se uma das melhores cortiças do mundo, cuja exploração industrial, em inícios do séc. XX, foi responsável pelo grande crescimento da freguesia e pela sua autonomia do concelho de Faro.
A sul, o barrocal, onde os solos são calcários, do jurássico, e de melhor proveito agrícola. As terras aqui são mais férteis, acolhendo pequenas áreas hortícolas, como o pomar misto de sequeiro – as amendoeiras, as figueiras, as alfarrobeiras e as oliveiras – base da saborosa doçaria típica; que coexistem com algumas superfícies de mato, onde predomina o carrasco.
Situado numa região fértil do interior, São Brás de Alportel é desde há muito conhecido como o centro corticeiro do Algarve. A vila tem ruas estreitas e casas rústicas, mas também outras mais ricas, com belos azulejos e balaustradas primorosamente decoradas com ferro forjado.
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São Brás de Alportel - Informação Geral
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