República de Cabo Verde é um arquipélago de 10 ilhas vulcânicas no Oceano Atlântico central. Localizadas a 570 quilómetros (350 milhas) ao largo da costa da África Ocidental, as ilhas cobrem uma área total de pouco mais de 4.000 quilómetros quadrados (1.500 sq mi).
Três ilhas (Sal, Boavista e Maio) são bastante planas, arenosas e secas, as restantes (Santiago, São Vicente, Santo Antão, Fogo, São Nicolau, Brava e Santa Luzia) geralmente mais rochosas e com mais vegetação
Os exploradores portugueses descobriram e colonizaram as ilhas previamente desabitadas no século 15.
Idealmente localizada para o comércio de escravos no Atlântico, as ilhas prosperaram com a passagem de corsários e piratas, entre eles Sir Francis Drake, um corsário corso sob Carta de Marca concedida pela coroa Inglês que por duas vezes saquearam a (então) a capital Ribeira Grande na década de 1580.
As ilhas também foram visitadas pela expedição de Charles Darwin em 1832.
Tempos económicos difíceis durante as últimas décadas da colonização portuguesa e os primeiros anos de independência levou muitos cabo-verdianos a emigrar para a Europa, das Américas e de outros países africanos. Hoje, esses emigrantes e os seus descendentes são mais numerosos da população nacional.
A população de Cabo Verde é principalmente crioula, com a sua cidade capital Praia.

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escudo de Cabo Verde

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Português, embora a língua nacional seja o crioulo.
(Inglês e Francês são frequentemente falados)

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Cabo Verde é constituído por dois tipos muito diferentes de ilhas. São seis ilhas habitadas e caraterizados por as suas paisagens montanhosas, enquanto as demais são distinguidas por suas extensas areias douradas.
A Ilha da Boa Vista é a ilha das dunas que encontram o mar, ilha dos desportos náuticos e o berço de muitos músicos cabo-verdianos que, inspirados no isolamento desta ilha serena, criaram a “morna”, expressão máxima da música deste belo arquipélago.
A vila de Sal-Rei evidencia os sinais arquitetónicos de um passado áureo, quando as salinas do séc. XVII eram a fonte principal da riqueza da ilha. Defronte à ilha podemos admirar as ruínas do antigo forte Duque de Bragança que descansa sobre um pequeno ilhéu.
Vale a pena visitar um pequeno cemitério judeu, à entrada do Hotel Marine Club, testemunho da comunidade judia que por ali se radicou. Entre a vila de Rabil e Estância de Baixo encontra-se um vale rico em vegetação onde predominam os coqueiros e as tamareiras, numa bacia hidrográfica considerada a maior de Cabo Verde.
Para os amantes dos jogos desportivos em água, a Ilha do Sal, está inscrito no Circuito de Mundial de Triathlon, pois além de praias exuberantes, possui os melhores ventos aos amantes do surf.
As Ilhas são de origem vulcânicas e estão posicionadas entre os paralelos 15 e 17 de latitude norte.
O único vulcão ativo está na ilha de Fogo, portanto as suas pedras tornam a sua paisagem exclusiva para visitantes mais arrojados.

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Cabo Verde é também conhecida pela a sua música e dança. Na música, a "Morna" é o ritmo mais conhecido, seguindo-se a "Coladeira" e a "Funaná. Quanto aos músicos cabo-verdianos, é impossível não referir Cesária Évora, a famosa “diva dos pés descalços” também conhecida pela “Rainha da Morna”. Tubarões, Tito Paris ou Bana são também alguns dos nomes conhecidos e mais recentemente Mayra Andrade. Em vários restaurantes e bares das ilhas poderá escutar os artistas locais.

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Cabo Verde oferece uma variada escolha gastronómica de produtos do mar. Escusado será dizer que a oferta a nível de peixes e mariscos é a mais variada possível. Lagosta, perceves, lapa, búzio, sem esquecer as "bafas", que fazem as delícias dos apreciadores de mariscos.
O atum fresco, cozinhado em caldeirada, cebolada ou simplesmente grelhado é uma excelente aposta.
A base da cozinha popular caboverdiana é o milho que, preparado de diferentes maneira, acompanha , normalmente a carne de porco, o feijão , a mandioca e a batata-doce. O mais conhecido e apreciado prato é a "cachupa"- a receita nacional , emblemática de Cabo Verde. Não esquecer o xerém, o cuzcuz e os pastéis de milho. Não há dúvida de que o prato nacional das ilhas é a cachupa. Este é um tipo de ensopado, composto de milho triturado, cebola, banana verde, mandioca, batata doce, abóbora, inhame, tomate, repolho e, possivelmente, bacon. É temperado com folhas de louro, alho e pimento. Dependendo carteira do cozinheiro, é também oferecida com diversos tipos de salsicha, carne de vaca, porco ou peixe (cachupa rica).
Os cabo-verdianos desfrutam da sua refeição favorita a qualquer hora do dia: no pequeno almoço, bem como ao almoço ou ao jantar.
Guisados, que incluem também o prato de feijão chamado feijoada, são muito populares em uma grande variedade de versões nas ilhas.
A acrescentar, há ainda a canja de galinha, (uma sopa de arroz com frango) e o caldo de peixe, a sopa de peixe, que afastar a fome como um bife de atum, a tradicional carne guisada, carne assada, ou as lapas cozidos que são cozinhadas em pimentas.
Para sobremesa, um queijo de cabra acompanhado com doce de mamão.
Recomenda se também o potente e famoso grogue nacional e os licores caseiros.

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O sol brilha 350 dias por ano e as temperaturas variam entre 21°C e 29°C.
A brisa sopra constantemente do oceano numa relativamente baixa humidade média de 40% para 60%.
Em vez das clássicas quatro estações, as Ilhas de Cabo Verde só tem duas: O Tempo das Brisas (horário dos ventos), de outubro a meados de julho e o Tempo das Chuvas (estação chuvosa) de agosto para setembro, quando podem acontecer torrenciais chuvas tropicais.
Os meses mais frios são Janeiro e Fevereiro (temperatura média de 21°C), onde as temperaturas podem descer até aos 16°C, a mais quente é o mês de setembro (até 36°C) com uma temperatura média de 27°C.
À noite as temperaturas mínimas podem chegar de 3ºC a - 5°C.
A temperatura da água varia entre 22°C e 27°C durante todo o ano.
As ilhas de Barlavento (Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Boavista, Sal, Santa Luzia, Branco e Razo) são sempre um pouco mais frias do que as do Sotavento (Maio, Santiago, Fogo e Brava), onde os verões podem ser bastante quentes.

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Passaporte em vigor com validade mínima de 6 meses. Preenche‑se o "cartão de embarque internacional", tanto na entrada do país, como na saída. O visto é imprescindível (não incluído no preço da viagem e para estadias de 30 dias no máximo). Para tratar do mesmo, deve enviar para a agência de viagens, dez dias antes da partida, fotocópia da página do passaporte onde aparecem os seus dados pessoais.

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Todos os viajantes devem ir a uma consulta de Medicina de Viagens 4 a 8 semanas antes da partida.
Deve ser feita a profilaxia da Malária com Mefloquina, Proguanil+Atovaquona ou Doxiciclina para os viajantes com destino à ilha de S. Tiago.
Imunizações (vacinas):
-Hepatite A: Recomendada a todos os viajantes não imunes.
-Febre Tifóide: Recomendada a todos os viajantes que pretendam ingerir alimentos (líquidos ou sólidos) que não nos principais hoteis e restaurantes.
-Febre Amarela: Exigida a todos os viajantes provenientes de áreas endémicas para Febre Amarela. Caso contrário sem indicação.
-Hepatite B: Recomendada a todos os viajantes.
-Tétano/ Difteria: Recomendada a todos os viajantes não imunes.

É aconselhável levar os medicamentos básicos, tais como, aspirinas, reguladores intestinais, pomadas, pensos, repelente para insetos, protetor solar, etc, beber sempre água engarrafada e a ser prudente com a exposição ao sol.

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De qualquer ponto do país é possível estabelecer-se uma comunicação internacional, seja por telefone, fax, telex ou internet. A rede móvel encontra-se instalada e é muito abrangente.

A corrente elétrica é de 220V.

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