A Península de Samaná encontra-se situada no extremo nordeste da República Dominicana.

Cristóvão Colombo, o primeiro europeu a avistar os contornos da costa norte de La Española (nome pelo qual é conhecida a ilha onde se situam Haiti e República Dominicana), descreveu-a como “a terra mais bela que os olhos humanos jamais viram”.

A diversidade e a herança cultural da Península de Samaná é curiosa e fascinante, como mostram os vestígios culturais deixados pelo povo Taino nas paredes das cavernas. Aqui, ainda se praticam danças africanas como o “bamboulá” e a tradicional “bachata”, e a herança culinária anglocaribenha permite-nos saborear o arroz e peixe com côco bem como a comida crioula dominicana como o “moro”, o “asopao” ou ainda o “sancocho”.

Ao contrário de outras zonas turísticas da República Dominicana, a Península de Samaná só se abriu ao turismo de massas no ano de 2008, com a abertura de 4 hotéis da cadeia Bahía Príncipe, pelo que ainda conserva a maior parte do estado natural. Na costa norte, é ainda possível fazer caminhadas ao longo da praia sem encontrar dezenas de hotéis e os respetivos aglomerados de turistas, como acontece em Punta Cana.

Na zona sul da península encontra-se a baía de Samaná, onde todos os anos dezenas de baleias se encontram para se reproduzir, transformando a baía num autêntico Santuário dos Mamíferos Marinhos (designação oficial atribuída em 1986). Estima-se que cerca de 3000 baleias se desloquem até à baía de Samaná todos os anos entre Janeiro e Março.

Se quiser fugir do turismo de massas, e descobrir a República Dominicana no seu estado natural, com serras cobertas de coqueiros, cascatas e praias naturais, a Península de Samaná é sem sombra de dúvida o local ideal para as suas férias de sonho.

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Praias praticamente intocadas compõem o cenário da Península Samaná. É da capital, Santa Barbara de Samaná, que saem as principais excursões para ver de perto os espetáculos mais esperados da região: as baleias jubarte que visitam a ilha de dezembro a abril para terem os seus filhotes. Os tours para ver de perto esses gigantes ficam em torno de US$50 por pessoa. Passeios de barcos ligam as duas praias com climas distintos. De um lado, a mais frequentada Playa Las Galeras, de outro a preservada e sossegada Playa Rincón, de acesso mais difícil (se não for de barco, o único jeito de chegar até ela é de jipe). Já a Playa Cala Blanca é perfeita para famílias com crianças, pois as suas barreiras de corais impedem que grandes ondas se formem, garantindo a segurança das crianças. Do porto de Samaná, apanhe um barco até Cayo Levantado – o trajeto custa entre US$ 10 e US$ 15. Nesse território cercado de águas calmas e areia branquíssima, impera um único hotel, o Gran Bahía Principe Cayo Levantado, que ocupa dois terços da ilha. Com autorização, que pode ser conseguida no porto, e pagamento de uma taxa de US$ 5 por pessoa, dá para acampar por ali.

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A culinária de Samana, assim como no resto da República Dominicana e é a chamada cozinha crioula. Com base em toda a fusão de culturas, as influências taino, espanhola, americana e até francesa destacam-se em seus deliciosos pratos. Deve-se notar que um dos principais ingredientes dos pratos é o coco, e podemos encontrá-lo em preparações doces e saladas. O leite de coco é usado em abundância, peixe e arroz, e o coco é o prato habitual e fácil de encontrar nos pequenos restaurantes.

Os peixes são magníficos nesta região do país, mas também a carne (porco, vaca ou frango). Naturalmente, em Samaná o famoso sancocho é habitual, que é considerado a tradicional dominicano por excelência: Cozido de porco, frango, vaca, tubérculos, banana e muitos outros ingredientes variados, dependendo de onde e como foi cozido. Outro prato muito comum nas mesas da região é o mondongo (semelhante aos castelos chamados espanhóis) ou os deliciosos frutos do mar (e em particular a lagosta), a catibia (uma espécie de torta feita com mandioca e carne picada), as caudas (calda verde frita com farinha, queijo e carne). É, claro, as espetaculares frutas tropicais que povoam os mercados e barracas, e a inundam com o seu aroma e cor intensos.

A bebida oficial em Samana é o rum dominicano, emblema do país e podemos encontrá-lo em diversas variedades. Do branco seco, com o maior teor alcoólico, o rum amarelo ou o seco (que é bebido somente com a água, mas sendo mais macio). A qualidade destes Bebidas são inigualáveis ​​Para acompanhar um delicioso doce de coco ou cacau, e um berbigão preparado à beira-mar em um bar de praia encantador, é algo imperdível.

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Samana tem um clima subtropical húmido com uma temperatura média anual que oscila em torno de 25 ° C com ligeiras variações entre as estações do ano.

O facto de ter um clima tão agradável ao longo do ano tornou Samana em particular, e na República Dominicana como um destino turístico cada vez mais solicitado.

As temperaturas mais frias ocorrem durante os meses de novembro a abril e as piores temperaturas ocorreram entre os meses de maio e outubro, com variação excessiva.

A época da maior estação chuvosa ocorre nos meses de maio e novembro, mas as chuvas se espalharam bastante ao longo do ano.

A temperatura média da água, 26 ºC, é ideal para a prática de todos os tipos de atividades aquáticas.

Além da roupa apropriada, pode usar roupas confortáveis ​​e desportivas, roupas de banho e toalhas, um boné e óculos de sol, e especialmente um protetor solar, e a brisa do mar e os suaves ventos

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